sábado, 12 de dezembro de 2009

THE DORAMAS

Olá pessoal! Criei o blog THE DORAMAS no intuito de divulgar o mundo mágico dos doramas. Mas afinal, o que é um dorama? Os doramas são novelas japonesas, que no Brasil ganham status de cult entre um público reduzido que baixa torrents pela internet. No Japão foram feitos para um público que cobre desde as donas de casa a profissionais liberais que chegam aos seus lares cansados do trabalho. Ou seja, não há grandes diferenças entre eles e nossas novelas, excetuando o fato de que os doramas são bem menos extensos.

Todo dorama é produzido por agências. Ao contrário do Brasil, onde os atores têm que fazer testes constantes para serem aprovados, no Japão o que existe é concorrência e as agências oferecem o seu catálogo de atores e cantores para doramas. Essas agências têm uma lista de artistas em potencial que atuam como modelos, atores, cantores, o que for. No seu início de carreira, o candidato a artista faz papéis secundários, se torna dançarino de palco nos shows de outras bandas, e isso dura até fazer vinte anos, quando a agência arruma uma estrutura para que se formem duplas ou grupos comerciais que estouram (até que outra lhe tome a vez).

Com isso, é importante para uma agência ter sucesso que empurrem a carreira de seus atores, e é altamente conveniente já lidar com um produto comercialmente testado e aprovado, como uma base de fãs gigantesca, e é isso que os mangás fornecem nesse contexto. A maioria desses doramas são adaptações feitas de mangás que fizeram grande sucesso entre o público japonês.

O meu primeiro contato com os doramas foi no ano passado, ao assistir o clássico “Um Litro de Lágrimas”. Depois disso, não consegui mais parar. Impressionou-me muito a qualidade das produções, sem contar que os atores japoneses são muito talentosos e carismáticos. Hoje, além de assistir os doramas, baixo as músicas que tocam durante os episódios e ainda pesquiso sobre as curiosidades dos atores. Mas tudo isso vou contar com o tempo. Então, espero que se divirtam comigo e não deixem de comentar, mandar sugestões ou críticas.

(Fonte: Alexander Lancaster)

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